quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Jornalisca

Hoje, sim. Meu caderno em carne viva e a fonte 7. Mundo cagão, quê geração: Bibliotecários associados a fotos de gatinhos no pc. Passo três vezes pelo alemão conocido, em todas vira a cara. Trombamos na porta do banheiro. Eu: “Opa, e daí cara.”.
- E daí cara é o caralho.
- O que é isso, cara?
- Ah, vai se foder, porquê não me cumprimentou antes na frente dos meus colegas?

À margem da alimentícea praça, amboss escritoress. Um terceiro, à margem, se aproxima, esbaforido - também pudera, a tarde inteira estivera enterrtendo crianças.
- E daí, galã?
O primeiro escritor levanta e cumprimentam-se, conversam sobre hotelices. Logo o novo segue embora sem deixar de torcer o pescoço e sentir nó na garganta e o engasgo amargo ao ver seu melhor amigo, seu único amigo, o escritor um, sentar-se olhando para o companheiro de mesa, rindo e quem sabe até fazendo uma piada, uma piada sobre seu cabelo.

O segundo escritor fuma. O primeiro toma uma coca. São assediados e tudo o mais. Quando saem, não demora até que rapinem as mesa e cadeiras encarnadas de vermelho. Mas não foi o suficiente para passofundo se livrar de sua existência. Olho treinado, a faxineira avança sobre as britas. Cata o anel da latinha e a bituca do cigarro. Manda pra dentro do saco preto e acaba com a arqueologia mondial.

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