sexta-feira, 23 de março de 2007

Imperialismo Flatulento

Jovem loira com as bochechas rosadas e a cara e o corpo todos gordos do modo que só os anglosaxões são, levanta o dedo e pega o microfone.
Tenta falar em português mas não consegue.
Perde alguns ninutos com “Qual...” “Qual...” “Ahn...” “Ahn...” “Qual...”.
Acaba perguntando em inglês o que em português havia dito da seguinte forma – sem que ninguém entendesse: “Qual artista você gosta mais?”.
A cantora responde, e daí a gorda pergunta em que região da Flórida ela mora.
Ela responde que não é da Flórida, mas de Ohio.
Tom, o tecladista, o é.
“Região de Pentacour”, diz ele, num português jamais antes falado por negro algum na história desse país, seja ele nacional ou estrangeiro.
“Tenho uma tia que mora lá”, finaliza a leitoa.

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