sexta-feira, 23 de março de 2007

Genocidas

Tão distantes do homem comum quanto eu das formigas.
Chuto os montinhos de terra onde se escondem. Se batem e pisoteiam fugindo do desmoronamento.
Derramo álcool sobre as ruinas do antigo acampamento formiga e acendo o fogo.
Ouço as mortes nos estampidos de seus corações formigas explodindo quando o incêdio criminoso atinge lá seus 180° C.
Ontem descobri o ninho onde estava sendo preparada a grande ovada da região.
Tive de dar 4, 5 bicos até arrancar o cocoruto do montinho.
A rede de labirintos subterrâneos estava toda preenchida por larvas minhocas, estágio intermediário de desenvolvimento entre o viver ovo e o ser formiga.
Derramei álcool por toda a extensão onde essa forma de vida animal minúscula remexia seu corpo gosmento e acendi o fósforo.

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