“Quem come é a mulher, é a mulher quem come”, disse o Jô Soares.
TODOS na platéia aplaudiram, sendo que alguns chegaram a levantar e assobiar (tico-tico no fubá, se não me engano – mentira) enquanto outros agitaram os braços, entusiasmados.
Na quinta série eu estudava de manhã pela primeira vez na minha vida.
Naquele ano, ao entrar em contato com diversas correntes de pensamento recorrentemente mais liberais que as minhas de então, não sei ao certo em que mês ou estação, pedi licença à roda de amigos que divagava sobre as ânsias e frustrações de uma existência regrada pela servidão e expus um pensamento que já há tempos me inquietava: “Anatomicamente, quem come é a mulher. É a mulher quem come, não o homem.”
Isso diz muito sobre televisão.
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